MATARAM SEU FILHO SACERDOTE E A MÃE PERDOOU O ASSASSINO

A mãe idosa de um sacerdote de 52 anos que foi assassinado pelo seu ex-sacristão, que ele demitiu porque costumava trabalhar embriagado, perdoou o assassino do seu filho.

‘Manoramaonline.com’ informou que no domingo, 4 de março, a Sra. Thressia e outros familiares do Pe. Xavier Thelakkat, assassinado no dia 2, na Índia, visitaram a casa do ex-sacristão Johny Vattaparampil, que disse às autoridades que não tinha a intenção de assassinar o sacerdote quando o apunhalou na perna enquanto faziam uma peregrinação.

Annie abraça a mãe do sacerdote assassinado. Foto: Manoramaonline
O sacerdote não conseguiu chegar a tempo ao hospital local, pois a estrada mais próxima estava há aproximadamente três quilômetros de onde a peregrinação foi realizada, e morreu ensanguentado.

Pe. John Theckanath, pároco da igreja de Malayattoor, onde o Pe. Thelakkat serviu, organizou o encontro entre as duas famílias. Thressia estava acompanhada por sua filha, por Sebastian, irmão do sacerdote, Pappachan, sobrinho do falecido, e os primos Vinoj e Biju.

Segundo informações de ‘AsiaNews’, Thressia disse à mídia presente no encontro: “Eu o perdoo”. De acordo com ‘News Vision’, canal de televisão local, “a família de Vattaparampil havia sido isolada e vivia na miséria e na desolação. A visita os confortou muito”.

Annie, esposa do assassino e mãe de duas filhas, começou a chorar e não conseguiu falar. Ela só conseguiu juntar as mãos e pedir perdão. A mãe do sacerdote a abraçou e disse: “Esqueçamos e perdoemos; e deixemos tudo nas mãos de Deus”.


Pe. Thelakkat pertencia à Arquidiocese de Ernakulam-Angamaly, de rito siro-malabar, e era reitor do santuário de Santo Tomás, em Malatatoor.

Segundo ‘AsiaNews’, o sacristão trabalhou na Paróquia por 37 anos, até que foi demitido há aproximadamente três meses, devido o seu constante estado de embriaguez toda vez que chegava ao trabalho.

O assassino, que tentou se suicidar, está sob a custódia da polícia. Saji Markose, chefe da delegacia de Kalady, disse que o homem “assumiu a sua responsabilidade do assassinato como um gesto de vingança por ter sido demitido pelo abuso de álcool”.

Fonte: ACI