PEDOFILIA: Sacerdote suspeito de abuso de menores suspenso por diocese brasileira

A Diocese de Joinville informou ter decretado a suspensão do Padre Marcos Roberto Ferreira, após ser preso suspeito de abusar sexualmente de menores em duas cidades de Santa Catarina. O sacerdote foi preso preventivamente no dia 9 de junho, suspeito de abusar de pelo menos cinco menores entre 12 e 14 nas cidades de São Francisco do Sul e Joinville.

O caso foi descoberto no fim de maio, após uma das crianças enviar um pedido de ajuda ao pai por WhatsApp, dizendo o sacerdote estava “judiando” dele. A criança e outros quatro meninos teriam sido levados por Pe. Marcos para dormir no seu quarto durante um retiro. De acordo com a Diocese de Joinville, “assim que tomou conhecimento das denúncias”, “decretou a suspensão do padre, conforme prevê o Código de Direito Canônico e orienta o Papa Francisco”.



“Além disso – afirmou em comunicado publicado em seu site –, abriu também um processo de investigação interna para apurar o caso. O referido padre está suspenso de suas atividades sacerdotais até que as investigações sejam concluídas e, se confirmadas, será demitido do estado clerical”.

A Diocese de Joinville declarou que “está à disposição das autoridades competentes, comprometida com a busca da verdade e repudia totalmente a pedofilia”.

Pe. Marcos Roberto Ferreira servia até abril deste ano na Paróquia Santa Paulina, na cidade de São Francisco do Sul. Ele foi transferido no dia 20 daquele mês para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Joinville. Entretanto, a Diocese catarinense afirmou ser “importante ressaltar” que tal transferência se deu “por motivos administrativos”.

“A transferência não teve nenhuma relação com as denúncias, já que a Cúria não tinha recebido até então nenhum tipo de denúncia ou suspeitas a respeito do referido padre”, sublinhou.

Além disso, assegurou que desde que soube dos fatos, “a Igreja, de maneira especial a igreja local de São Francisco do Sul, está dando todo o apoio possível e necessário às vítimas, suas famílias e também à família do sacerdote denunciado”.

Fonte: ACI

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