ELISA, 3 MESES, SÍNDROME DE DOWN, ANOMALIA CARDÍACA GRAVE: REZEMOS!


A pequena Elisa Sofia da Silva Teixeira tem 3 meses de idade e, desde que nasceu, está esperando por uma cirurgia cardíaca em Brasília.
Elisa nasceu com a síndrome de Down e não consegue respirar sem ajuda de aparelhos. Ela aguarda um leito de UTI desde o dia do nascimento, no Hospital Regional de Ceilândia, mas a Secretaria de Saúde alega que não há vagas. A Justiça já emitiu um mandado obrigando a Secretaria a fazer o procedimento com urgência, já que a bebê corre perigo de vida. Nesses três meses, Elisa já sofreu duas pneumonias.

A Secretaria de Saúde responde que o caso é de “prioridade um” e que outras cinco crianças estão na mesma situação. A rede pública mantém contrato de oito leitos de UTI no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal e declara que, além disso, procura outros leitos tanto em unidades próprias quanto conveniadas e contratadas, bem como em hospitais privados não contratados.
Enquanto espera a vaga no Instituto de Cardiologia, a pequena Elisa está sendo tratada com antibióticos.


RESPOSTA CATÓLICA

A solução imediata para o caso de Elisa é a cirurgia – procedimento que, evidentemente, a maioria de nós não pode oferecer a ela. O que podemos -e devemos- oferecer a Elisa é, além das nossas orações, um esforço concreto para melhorar a realidade da saúde pública no Brasil.

Temos perdido tempo precioso, como cidadãos, trocando acusações entre grupos ideológicos e partidários -muitas dessas acusações são justas e precisam ser feitas, é verdade, mas limitar-se à mera briga facciosa não tem resolvido os problemas denunciados nem vai resolvê-los.
A verdadeira mudança parte de uma verdadeira cidadania, que exige, por exemplo, um debate muito mais qualificado e objetivo em torno do Brasil que queremos ser -e não apenas daquele que não deu certo. Você quer mesmo fazer diferença e ajudar as milhares de pequenas grandes Elisas que ficam à margem dos próprios direitos básicos?

Então, nestas eleições municipais, não leve em conta só o partido a que pertence o seu candidato. Eleição não pode mais continuar sendo igual a rivalidade no futebol. POR FAVOR, leve em conta, acima de tudo, as soluções concretas que o seu candidato propõe para os problemas reais de saúde, educação, segurança e infraestrutura. 

O candidato é do seu “partido do coração”, mas não tem nenhuma solução concreta para nenhum problema concreto de nenhuma dessas quatro áreas concretas? Então, pelo amor de Deus, tenha bom senso: não vote nele – e diga isso, explicitamente, a ele. Chega de promessas políticas. Chega de acreditar em promessas políticas. Elisa quer solução urgente. Pare de negar a sua parte. 

Fonte: Francisco Veneto 

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