O PAI, O FILHO E O JEITO DE DEUS DE ATENDER OS NOSSOS PEDIDOS


Um dos nossos leitores compartilhou conosco o seguinte conto, sobre um pai e um filho que souberam ensinar um ao outro como é o jeito de Deus de atender os nossos pedidos:

Certa vez, em sua oração antes de dormir, o pequeno Joãozinho pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Ele as queria para dar de presente à mãe, que era apaixonada por jardins. O pai do menino ouviu-o rezando e resolveu dar uma mãozinha a Deus. No dia seguinte, ele disse ao filho que Deus tinha atendido a sua prece e que o pedido tinha sido entregue nos fundos do quintal.

EM QUE PENSAVA MARIA QUANDO JESUS FOI CRUCIFICADO?



Nossa Senhora é sempre muito lúcida, apesar da violência que seu Filho sofre, revelando-se uma mulher extremamente forte e misericordiosa. Já perto da cruz, o rosto de Jesus é uma máscara de sangue. “Meu filho, que mal encontraram em ti os teus executores para te condenarem a um suplício tão cruel e infame? Por que tanta fúria, tanta ferocidade, tanta crueldade? Estes eram os pensamentos e perguntas que eu sentia martelarem o meu coração quando O vi diante de mim”, reconstitui o pe. Ferdinando.

A VERÔNICA

“As únicas palavras que pude lhe dizer foram: ‘Meu filho, meu filho, meu filho’. E não me atrevi a tocar aquelas chagas. Era como se eu quisesse esconder o amor de Deus pelos homens ou profanar a dor do homem feito por Deus. Mas Deus mesmo me livrou dessa dúvida angustiante: com um gesto comovente e primorosamente materno, uma mulher, elegantemente vestida, saiu da multidão, foi até Ele, colocou delicadamente sobre seu rosto um manto cândido, que se embebeu no sangue daquele rosto martirizado”.
Joãozinho correu entusiasmado, mas ficou frustrado ao encontrar um cacto e uma lagarta. Triste, ele achou que o pedido tinha sido trocado, devido a algum engano dos anjos entregadores. O pai conversou com o filho para não o deixar desanimar-se: “Bom, filho, Ele deve ter tanta gente para atender… Mas vamos esperar, porque Ele sempre sabe a hora certa de atender os nossos pedidos!”. Passados alguns dias, o pai lembrou Joãozinho do assunto. O menino, com a curiosidade despertada, foi verificar como estavam aqueles dois estranhos presentes, que tinham ficado esquecidos num canto do quintal.

E qual não foi a sua surpresa ao ver que, daquele cacto espinhoso e feio, havia nascido a mais bela de todas as flores que ele já tinha visto na vida! E a lagarta, antes repugnante, agora estava transformada em uma linda borboleta azul! Foi só depois de vários anos que, num almoço em família, o pai de João lhe contou que tinha sido ele o realizador do pedido.

E o jovem João respondeu: “Eu sei, papai. Eu vi você me ouvindo rezar e percebi que foi você quem comprou o cacto e a lagarta. Eu só não entendi o motivo naquela época. Só mais tarde é que percebi o que você pretendia que eu aprendesse”.

O pai completou: “Pois é, meu filho… Eu queria que você aprendesse que é assim que Deus atende os nossos pedidos: de um jeito que nem sempre entendemos logo de cara. Mas que, por trás de coisas e acontecimentos tantas vezes estranhos, Ele está nos dando exatamente aquilo de que precisamos”.
João foi além: “Sim, essa foi a primeira parte da lição”.

O pai arregalou os olhos: “E tem outra parte?”. “É claro que tem, papai! E é a parte mais importante: Deus não apenas atende os nossos pedidos de um jeito que nem sempre entendemos logo de cara, mas também os atende sempre por intermédio de outras pessoas! Ele só precisa que as pessoas saibam e queiram prestar-se a ajudá-lo, do jeito que você fez. Obrigado, meu velho!”.  

Fonte: Aleteia Team

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